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sábado, 24 de março de 2007

Livros, livros e mais livros

Adoro... adoro... adoro livros para a pequenada. Pena é o meu orçamento não dar para muitos. Estes são alguns dos que eu já li ao meu bando de terroristas de 3 anos. Tenho mais alguns para ler mas quando estiver a abordar tematicas especificas.

Este é engracado para ser contado logo ao inicio do ano lectivo, porque a Prudência preocupa-se também com a ida para o Jardim de Infância e apercebe-se que afinal não vale a pena ter tantos medos.

Este livro demonstra que existem muitas coisas que não são tão assustadoras quanto parecem ser. No final do livro, existem Notas para os pais escritas por uma psicologa infantil que deixa algumas dicas úteis.

Adoro os livros da Luísa Ducla Soares, e este tem três histórias muito divertidas (A Menina Verde; O Homem das Barbas; e O Senhor Pouca Sorte.)


Vencedor do Concurso "El libro de los cuentos del mundo" da Asociación Mundial de Educadores Infantiles, inclui um CD com a recriação sonora do conto ensina-nos a aprender a ser e a aprender a viver juntos. Uma das autoras foi minha prof. na faculdade.


A mamã arranja um novo emprego e quem cantará a sua canção de embalar? Uma história bem-humorada e reconfortante para qualquer criança que esteja em fase de adaptação.

Será mesmo que Eva quer crescer!? "Crescer é aprender um pouco todos os dias"
Um livro que aborda os afectos.

Esta é a história de um elefante espampanante que se mete em apuros e pede ajuda a muitos animais e até o mais insignificante da floresta. Quem será? Moral da história: "Um bocadinho pode fazer a grande diferença"

O Cofre Mágico

Esta semana fiz a minha primeira vitima para levar o cofre mágico.
O cofre contem colado na parte de dentro o seguinte texto para os pais lerem:


Este cofre surge após uma conversa em grupo, em que as crianças estão sentadas em círculo, e é escolhida uma criança que será a dona do cofre nesse dia. Cada criança salienta qualidades e virtudes, cabendo à educadora registar esses comentários em papéis, que no final são colocados dentro do cofre.
A criança leva, no final do dia, o cofre para casa, compartilhando com os familiares as coisas boas que os colegas pensam dela.Com este tipo de actividade muito simples pretende-se desenvolver a auto-estima das crianças
.




Para além dos papeis com as qualidades e virtudes a criança leva também um papel dentro do cofre com a seguinte missão:




O Cofre Mágico
Olá ________________! Hoje foste escolhido para seres o meu dono. Espero que me trates bem e que partilhes em casa com os teus familiares, todas as coisas boas que os teus amigos disseram sobre ti.




Aqui ficam com o molde do cofre


quinta-feira, 22 de março de 2007

Vamos brincar aos médicos....

Quando posso e levo o portatil para a instituição mostro o CD-Rom "Vamos Brincar aos Médicos no Hospital das Brincadeiras" aos meus terroristas. São conversas de bonecos, mas os medos são comuns às crianças. O CD-ROM "Vamos Brincar aos Médicos no Hospital das Brincadeiras" parte desta ideia para ir mais longe: através do jogo e da música valoriza as emoções e procura sensibilizar para a prevenção, hábitos saudáveis de alimentação e higiene. Em 2003 foi premiado no Concurso Nacional de Software da Microsoft, Categoria Educação.Há 3 amigos para conhecer e 4 bonecos para levar ao médico. Cada um com o seu problema de saúde. A Enfermeira Juju e o Doutor Malaquias não abandonam os bonecos doentes um minuto sequer. É verdade que também lá anda o Monstro Dói-dói, um rezingão que se porta mal a todo o momento. É preciso ensinar-lhe a lavar os dentes, a tomar banho, a importância da roda dos alimentos, do silêncio ou da amizade. Ao todo há 19 jogos, 13 cantigas, com possibilidade de karaoke, um glossário e uma visita guiada ao Hospital. Actualmente já existe o segundo CD mas para mais informações o melhor é mesmo ir a este site http://www.cativar.com/index.php

quarta-feira, 21 de março de 2007

Dia da árvore

Esta foi a história que contei neste dia da árvore. Levei o meu portatil e usei como suporte o powerpoint, já nao havia tinteiro a cores para imprimir os slides e foi o q se aranjou, fecharam-se os estores e foi tipo sessão de cinema.

A História de uma Árvore
Era uma vez uma árvore muito bonita e todos os dias os meninos gostavam de brincar à sombra dos seus ramos e folhas.
Mas, um dia, um menino tratou-a muito mal. Com uma faca cortou o seu tronco ...
... a árvore ficou muito triste com aquela má atitude do menino e, passados alguns dias ...


... a árvore começou a secar e as suas folhas começaram a cair.
A árvore já não dava sombra.
Um dia, havia muito Sol e os meninos que habitualmente brincavam à sombra daquela árvore, não o puderam fazer. Estavam tristes, muito tristes porque não tinham sombra para brincar e pensaram na atitude incorrecta do seu amigo. O menino veio a arrepender-se e reconhecendo que a sua atitude não tinha sido a mais correcta, pediu desculpa à árvore para que ela lhe perdoasse.

O menino deu-lhe um abraço e ela compreendendo que ele se arrependera sorriu para ele.

Sentiu uma grande força e uma grande vontade de voltar a viver.
A raíz que segura a árvore ao solo e que retira da terra o alimento que ela necessita, deu força aos seus ramos e as suas folhas voltaram a crescer e a dar sombra.
As crianças puderam voltar a brincar outra vez à sombra dos seus ramos e das suas folhas.

O Menino e a Neve

Esta foi a segunda história que os terroristas criaram, usei estas imagens de uma história que encontrei na net, retirei o que estava escrito e mudei a expressão facial do menino no Paint da primeira imagem. O resultado foi o seguinte:
"O Menino e a Neve"

Era uma vez, num dia de Inverno, um menino que estava em casa à janela. Chamava-se João, e sentia-se triste porque estava a cair muita neve…
…teve que ficar em casa e fechou a janela.
Estava com o carapuço na mão e tinha um cachecol. Ficou feliz, porque ia para a rua, e vestiu a roupa de Inverno.
Vestiu um casaco, luvas, botas…
...e ficou muito bem vestido porque na rua estava frio.
Bateu com a porta…

BUM!!!

…e ficou fechada.
Já se encontrava na neve, e tinha um trenó para escorregar nos montes.
Estava muito contente… muito feliz.
Havia um pinheiro e já não estava a cair neve.
Depois de tanto brincar, lembrou-se de fazer um boneco de neve.
Colocou um carapuço, um cachecol e uma cenoura para o nariz do boneco de neve.
Tinha grandes braços e mãos, que eram paus e folhas.
O boneco de neve não se mexia… sentia-se triste porque não tinha ninguém.
O menino fez o boneco de neve mas… havia pegadas. De quem seriam!? O menino desapareceu!!! Será que são as pegadas do João!?
Saiu de lá de dentro do boneco de neve o João.
O boneco partiu-se porque o menino estava lá escondido.
O menino estava feliz… era um reguila que adorava brincar na neve.

FIM
Aqui encontram a história original:




terça-feira, 20 de março de 2007

Dia contra o Racismo

O Menino Preto


Esta é a história do homem que vendia balões no parque. tinha-os grandes, pequenos, vermelhos, azuis, às riscas, às pintas...

Quanso os meninos deixavam de comprar soltava um balão e este perdia-se no firmamento. O espectáculo atraía as crianças mas, ao mesmo tempo,tinha mergulhado em profunda reflexão um menino preto que não comprava, mas ue observava em silêncio o vendedor de balões.

O menino preto acercou-se do vendedor e, puxando pelo seu casaco, perguntou-lhe: "Senhor, se tivesse um balão preto, como eu, e o soltasse, também subia?"

O Vendedor respondeu: "Olha, filho, os balões sobem pelo que levam dentro, não pela sua cor".




Reflexão: Efectivamente, as pessoas valem por si mesmas, não pela roupa, género, cor, carros ou outras coisas que possuam.




Neste dia eu e os terroristas fizemos uma pesquisa em revista, pintamos meninos de várias cores e elaboramos depois este lindo cartaz.




O Passarinho Bunis

Passarinho Ferido

As crianças estão sentadas, em roda, “perninhas à chinês”. Entrega-se um pássaro “imaginário” a uma criança dizendo-lhe que é um passarinho que está ferido. A criança têm que imaginar algo para o tratar, e depois de o segurar por alguns momentos, esta passa o passarinho para outra criança. Os terroristas batizaram este de Bunis e até inventaram a existência de um filho que está para nascer.

Embalagem prenda de Natal

Esta foi a embalagem da prenda de natal, um boneco de neve. Os terroristas colaram os olhos,nariz,boca e fizeram a flor do chapeu com os dedinhos.

Inverno


Mobile boneco de neve feito pelos terroristas com 2 balões, jornal e mistura de cola branca e água.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Dia do Pai

Com os pézinhos (mãozinhas/dedinhos) pintei
E ao meu pai quero dar
Este charmoso saco (objecto/prenda)
Acham que irá usar?

Como não tenho a certeza
E pelo sim, pelo não...
Ao saco (objecto/prenda)vou juntar
Beijos e um chi-coração
.





Com a mão direita faço-te um miminho

Com a mão esquerda faço-te um carinho

E com as duas mãos fiz esta linda prendinha e dou-te um xi-coração.

domingo, 18 de março de 2007

"O Casamento do Sr. Dióspiro com a Sr.ª Noz"

Pelo Outono quis contar a história "O Casamento do Sr. Dióspiro com a Sr.ª Noz", mas precisava de um suporte visual senão os "terroristas" nunca iriam prestar atenção. Não tendo qualquer tipo de imagem decidi pegar nos lápis e desenhar só que não estava a conseguir desenhar a Sr.ª Noz a tirar a casca ou então "descascada" lol. Então decidi alterar o inicio da história deixando a Noz com casca :p Aqui deixo a história e o meu lado artistico (as imagens que serviram de suporte). Após a história mostrei ao grupo um dióspiro e uma noz, os protagonistas principais destes frutos de Outono.


“O Casamento do Sr. Dióspiro com a Sr.ª Noz”


No Outono há nozes, castanhas, dióspiros, romãs, uvas, maçãs, avelãs e azeitonas. Também há muita chuva e trovoada. A senhora D. Noz é muito refilona e chora muito por estar naquela casca sem saída.


Num dia de Novembro, o senhor Diospiro ouviu um enorme rebuliço e tentou ajudá-la a sair da casca, mas após várias tentativas não consegui.
- Deixe estar, não fique triste Sr.ª. Noz, porque há muitos animais, especialmente os roedores e aves que a podem comer ou esmagar. - Muito obrigado pelos avisos. Quem tenho o prazer de conhecer? - Dióspiro, ao seu dispor. - Podia refrescar-me um pouco? É que passei o Verão escondida na minha casca dura!... - Com certeza! É um prazer! Em breve se tornaram bons amigos.





Certo dia foram jantar a um restaurante só para pares românticos e, quando saíram, já eram namorados.





Os pais deles, quando souberam fizeram uma reunião. - Será que os devíamos casar? - Perguntaram entre si. - Sim! Boa ideia! - Acharam todos. - E em que dia? - Aproveitamos o Verão de S. Martinho, claro!







E nesse dia casaram-se e lá estiveram: o padre Azeitona que realizou o casamento; a família Avelã, as irmãs Castanhas, a princesa Romã...






... o grande cacho de Uvas e a distraída Maçã. A Chuva e a Trovoada estiveram a espreitar pela porta da igreja. Eles tiveram muitos frutos e ficaram felizes para sempre!

Teatro "A Carochinha"

Fato do galo feito em EVA (placas de esponja) para a peça de teatro "A Carochinha".
Asas (2 placas de Eva vermelha cozidas, ou seja, unidas só em metade das extremidades, a outra metade fica aberta para vestir mais facilmente, não havendo assim apenas o buraco para enfiar a cabeça, fechando com velcro; e eva branca para imitar penas em baixo que foram coladas com cola quente).



Máscara do Galo (cartolina; papel autocolante branco e vermelho de veludo; e Eva vermelha.
Patas do Galo (Eva e velcro para segurar as patas nos tornozelos)

sábado, 17 de março de 2007

"Quinta da Amizade" - Fábula Sinfónica

Os putos adoram :D Ao inicio pediam-me sempre: "vamos ouvir o Cd da tempestade". Curtiam muito a parte dos animais a fugirem da tempestade e é uma forma de os "cansar" quando estão muito agitados. Agora ja me pedem o Cd da "Quinta da Amizade", gostam muito da história e de dramatizar os animais. Ainda nao tive tempo para me dedicar a serio com eles nesta fábula sinfónica mas tou a pensar já na distribuição de papeis e na caracterização. Esta obra aborda valores tão fundamentais como a solidariedade e a tolerância, e pode-se explorar diversos estados emocionais que surgem ou podem nos ser transmitidos pela própria música.

Esta obra contem no Cd1 sons de intrumentos da orquestra e no Cd2 a maravilhosa fábula sinfónica.

A Quinta da Amizade (fábula sinfónica) (Cd2)

1. Tempestade lá-si-dó.
2. As abelhas e os passarinhos.
3. O porco e os patos.
4. Os gatos e o rato.
5. O pónei e o cão.
6. Aparecimento do elefante.
7. Rejeição do elefante.
8. O elefante triste.
9. Canção da amizade / poema de João Aguiar.
10. Canção da amizade (sem coro).

sexta-feira, 16 de março de 2007

A Mamã pôs um Ovo!

Este foi um dos livros que eu li aos meus terroristas de 3 anos, de forma a adquirirem conhecimentos relacionados com a anatomia e reprodução. Viram tb o DVD e as ecografias da minha sobrinha linda, e dialogamos muito sobre a concepção, nascimento, gravidez, higiene e alimentação dos bebés.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Presépio


Este foi o presepio que elaborei com os terroristas de 3 anos. Eles colaram o musgo e fizeram as estrelinhas.


terça-feira, 13 de março de 2007

"O Acidente do Menino Maluquinho"

Esta foi a primeira história que inventamos com base em imagens (muitas das imagens se encontram no site do Ziraldo e foi a foto-montagem que me deu mais trabalho até hoje :P), e foi feita no dia Nacional do Deficiente. Estavamos por esta altura a falar sobre os sentidos e já tinhamos falado sobre os invisuais e os surdos e sendo a primeira houve muita ajuda do "je" (sobretudo na parte final) mas ficou engraçada.








































O Acidente do Menino Maluquinho

Era uma vez, um menino maluquinho que se chamava Manuel.
O Manuel gostava de jogar à bola, e era um menino muito maluquinho e traquina.
O Manuel desarrumava todos os brinquedos e era um menino que estava sempre a sorrir… sentia-se feliz e contente.
Certo dia, Manuel e os seus amigos estavam a jogar à bola e houve um menino que chutou com muita, muita, muita força.
Todos os meninos ficaram tristes porque o Manuel não conseguiu agarrar a bola.
A bola tinha desaparecido… o menino Manuel encontrou a bola e foi buscá-la à estrada.
- Eu trago a bola – disse o Manuel.
O menino era tão maluquinho que foi a correr para trazer a bola, só que entretanto…
…passou um carro que vinha na estrada, pisou a bola, e o menino fez um dói-dói.
Ele não passou na passadeira… é maluco!!!
O carro era muito grande e vinha depressa. Coitado do menino Manuel que foi atropelado pelo carro do Sr. Diogo que era azul. O Sr. Diogo ficou triste.
Veio a ambulância e o Manuel foi para o hospital.
No hospital encontrou um homem. Era o Sr. Doutor Mariano.
O Manuel contou que correu e que ficou com um dói-dói na cara no braço e na perna.
- O Sr. Diogo, que vinha no seu carro, não me viu – disse o Manuel.
O Doutor Mariano colocou o braço ao peito do menino… com o acidente o braço ficou partido, e a perna também levou gesso para curar o Manuel, o mais rapidamente possível, para ele poder voltar jogar à bola.
Depois de fazer todos os curativos, o Dr. Mariano ensinou ao Manuel que quando se atravessa a rua deve se passar sempre pela passadeira e que antes de atravessar se deve olhar de um lado para o outro para ver se vem um carro.
- Tiveste muita sorte – disse o Dr. Mariano – Podias ter ficado muito ferido e ter que andar numa cadeira de rodas.
O menino maluquinho ficou triste e a chorar, porque podia ter deixado de andar e ter ficado numa cadeira de rodas.
No hospital, o Dr. Mariano apresentou ao Manuel outros meninos que parecem ser diferentes por terem deficiências físicas.
O menino Manuel conheceu também o Guilherme que usa um aparelho no ouvido porque ele não houve bem.
- Esta menina não consegue ver e chama-se Lurdes. Ela é cega mas descobre as coisas tocando nelas, cheirando e ouvindo – disse o Sr. Doutor.
- Olá! – disse o Guilherme – eu uso um aparelho para ajudar-me a ouvir melhor, e vejo, toco nas coisas e cheiro tal como tu.
Queres vir brincar comigo e com a Lurdes?
O Manuel, a Lurdes e o Guilherme ficaram amigos. Apesar das suas diferenças, eles têm muitas coisas iguais. Devemos assim, ajudar quem precisa com o que cada um de nós faz de melhor e, também temos de tratar os outros de forma igual, mesmo que estes tenham diferenças, para que ninguém se sinta triste.

FIM