Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o ensino é
(sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a
contragosto, por isso não contam. O ministério muda quase todos os anos, por isso conta
ainda menos. Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo
menos os que vão conseguindo escapar com vida.
É evidente que a culpa é deles. E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna,
esta não é uma acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os
professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram
uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e
todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem algum
tipo de sabedoria, tê-la-iam usado em proveito próprio. É sensato entregar a educação dos
nossos filhos a pessoas com esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não. A
menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.
O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por passar a vida a
andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a
delinquentes que lhes querem bater. Sem nenhum desprimor para com as depravações
sexuais - até porque sofro de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia
incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.
Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M.
Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora há os professores masoquistas,
que são espancados por eles. Tomando sempre novas qualidades, este mundo.
Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.
Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das
escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes
professores. Um cigano em cada escola, é a minha proposta.
Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos esperança.
Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida, não sabe
guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem, claramente, não está preparada para
o mundo.
(sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a
contragosto, por isso não contam. O ministério muda quase todos os anos, por isso conta
ainda menos. Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo
menos os que vão conseguindo escapar com vida.
É evidente que a culpa é deles. E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna,
esta não é uma acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os
professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram
uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e
todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem algum
tipo de sabedoria, tê-la-iam usado em proveito próprio. É sensato entregar a educação dos
nossos filhos a pessoas com esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não. A
menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.
O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por passar a vida a
andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a
delinquentes que lhes querem bater. Sem nenhum desprimor para com as depravações
sexuais - até porque sofro de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia
incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.
Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.
Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M.
Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora há os professores masoquistas,
que são espancados por eles. Tomando sempre novas qualidades, este mundo.
Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.
Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das
escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes
professores. Um cigano em cada escola, é a minha proposta.
Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos esperança.
Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida, não sabe
guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem, claramente, não está preparada para
o mundo.
Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão
celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo nasceu de um ovo.
Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha abriu-se e, dos seus elementos pesados, surgiu a terra (Yin) e, da sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).
Para os celtas, o ovo cósmico é parecido com o ovo de uma serpente.
Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da Natureza.
É nesta altura em que se limpam muito bem as casas, se pintam (ou caiam, nas zonas em que isso é habitual) e se arranjam pois irá passar o Compasso (a Visita Pascal), que é uma ida do padre a cada casa para abençoar (e benzer) aquele lar e os que ali vivem.
Antes da Páscoa, na Quaresma, o tempo é de jejum - evita-se comer carne e a ementa das sextas-feiras deve ser peixe (bem, na verdade, não deve é ser carne) por respeito, pois foi na sexta-feira que Jesus foi crucificado e morreu.
Na China
No norte da Europa
Países do Leste da Europa
Nos Estados Unidos
No Brasil e América Latina
Muito antes de ser uma festa cristã, o que se celebrava no momento da Páscoa era o anúncio do fim do Inverno e a chegada da Primavera.
A palavra "páscoa" vem do hebreu "pessah" e significa "passagem", "mudança", refere-se ao êxodo (saída) do Egipto de Moisés.
Ostera era a Deusa da Primavera, que segurava um ovo na mão. A deusa e o ovo eram símbolos da chegada de uma nova vida.
O rei Eduardo I tinha o hábito de banhar ovos em ouro e oferecê-los aos seus amigos e aliados.
Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário recordar que muitas celebrações antigas foram integradas nos acontecimentos relacionados com Cristo.
A celebração começa no Domingo de Ramos (quando Jesus entra em Jerusalém e é aclamado com ramos de palmeira) e acaba no Domingo de Páscoa (com a Ressurreição de Cristo): é a chamada Semana Santa.
Com esta definição, a data da Páscoa varia de ano para ano, sendo, em limite, entre 22 de Março e 25 de Abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
Em hebraico, existe a "Pessah", a chamada "Páscoa Judaica", que começou a celebrar-se há cerca de 3 mil anos, quando os hebreus iniciaram o "êxodo" (a viagem de libertação do seu povo, pela mão de Moisés, depois de serem escravos do Egipto durante 400 anos).


