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sábado, 28 de abril de 2007

Poema do Postal Dia da Mãe

Este é o poema que leva o postal do dia da mãe dos meninos d 1 ano. Eles decoraram os cartões com os seus dedinhos fazendo lindas margaridas. Depois mostro o resultado final do postal e da prenda que são duas pegas de cozinha.


Marcas de dedos

Aqui deixo uma marca bem especial
Para nunca te esqueceres
Como eram os meus dedinhos
Antes de eu crescer.

Da tua filha amiga que te adora:

Dia da Mãe
06 Maio de 2007



domingo, 22 de abril de 2007

Afinal será que o desapontamento é uma emoção!?

Todos nós sabemos que as emoções são geradas normalmente como resposta a um acontecimento externo ou interno. No entanto por vezes chamamos emoção a algo que não é.
A coisa de umas horas estava num blog onde encontrei algo que se chamava a matemática das emoções, por exemplo estava lá que: a surpresa+ tristeza= desapontamento. De facto a surpresa e a tristeza são emoções, mas o desapontamento foi o resultado apenas da surpresa. Trocando isto por miudos a surpresa é uma emoção ambigua, tanto pode ser boa ou má, e a má surpresa leva a que haja desapontamento.
Poderiamos analisar isto de varios pontos de vista. Posso até estar errada e este é apenas um exemplo. Fiquei na duvida agora se o desapontamento será tambem uma emoção negativa secundária.
Se alguém que perceba do assunto passar por aqui gostaria que me tirasse a seguinte duvida: se o desapontamento, a antecipação, a aceitação, a aversão, o optimismo e a ausencia serão emoções.
Lanço assim aqui este tema em discussão. Tipo mais uma dúvida minha... para mim ausência não é uma emoção mas sim a saudade que tanto pode ser positiva como negativa, ou seja é uma emoção ambigua.
Aqui ficam com uma categorização das emoções:
Emoções Básicas dividem-se em negativas (ira, medo, tristeza) e positivas (alegria, felicidade, amor)
Emoções Secundárias dividem-se em negativas (vergonha, ódio, ciúme, inveja, desgosto, desprezo, preocupação, desespero, culpa, desconfiança), positivas (prazer, curiosidade, desejo, orgulho, êxtase) e ambíguas (surpresa, esperança, compaixão).
Quem quiser deixar aqui a sua opinião agradeço. Ja tive a discutir isto e já vi que tenho aqui pano para mangas, ou sou apenas eu que estou confusa.

domingo, 8 de abril de 2007

Inteligência Emocional - Curiosidades

Inteligência Emocional/Educação Emocional

A teoria de Inteligência Emocional de Daniel Goleman tem como base uma ideia muito simples: além de uma inteligência “intelectual”, nós possuímos também uma inteligência “emocional”, tão ou mais importante que a outra para que sejamos bem sucedidos ao longo da vida.
A inteligência emocional (IE) não é genética, as competências que são mencionadas são mais aprendidas do que inatas. Surge assim, a importância de uma educação emocional desde muito cedo, e esta teoria tenta alterar os sistemas educativos que estão demasiados centrados na “educação intelectual”.


A Inteligência Emocional

“ (…) é a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.” (Mayer e Salovey, 1990)

“A inteligência emocional (IE) é acima de tudo uma forma de inteligência e não uma colecção de características de personalidade, habilidades ou talentos.” (David Caruso, 1996)


Componentes básicos no processo de desenvolvimento da inteligência emocional:

Ø Autoconsciência: observar-se e reconhecer os próprios sentimentos; formar um vocabulário para os sentimentos; saber a relação entre pensamentos, sentimentos e reacções.
Ø Tomada de decisão pessoal: examinar as suas acções e reconhecer as consequências delas; saber se uma decisão é ditada pela razão e pelo sentimento.
Ø Lidar com sentimentos: monitorar a “conversa consigo mesmo” para surpreender mensagens negativas como repreensões internas; compreender o que está por detrás de um sentimento; encontrar meios de lidar com medos e ansiedades, ira, frustração e tristeza.
Ø Lidar com a tensão: aprender o valor de exercícios e métodos de relaxamento.
Ø Empatia: compreender os sentimentos e preocupações dos outros e saber colocar-se no seu lugar; reconhecer as diferenças no modo como as pessoas se sentem em relação a factos e comportamentos.
Ø Comunicações: falar de sentimentos; tornar-se um bom ouvinte e comunicador; distinguir entre o que alguém faz ou diz e suas próprias reacções ou juízos a respeito.
Ø Auto-revelação: valorizar a franqueza e saber construir confiança num relacionamento; saber quando é seguro arriscar falar dos seus sentimentos.
Ø Intuição: identificar os padrões da sua vida e as reacções emocionais; reconhecer padrões semelhantes nos outros.
Ø Auto-aceitação: sentir orgulho e ver-se numa perspectiva positiva; reconheceras suas forças e as suas fraquezas; ser capaz de rir de si mesmo.
Ø Responsabilidade Pessoal: assumir responsabilidades; reconhecer as consequências de suas decisões e acções; aceitar os seus sentimentos e estados de espírito; ir até o fim nos compromissos.
Ø Assertivamente: declarar as suas preocupações e sentimentos sem ira e nem passividade.
Ø Dinâmica de grupo: cooperação; saber quando e como conduzir e ser conduzido.
Ø Resolução de conflitos: saber resolver problemas com outras pessoas.


Definição de Emoção

“Emoções são sentimentos que se expressam em impulsos de forma intensa, gerando ideias, condutas, acções e reacções.” (Daniel Goleman, 1995)

“Cada emoção representa uma diferente predisposição para a acção; cada uma delas aponta-nos numa direcção que já noutras ocasiões resultou bem para enfrentar o mesmo tipo de problema.” (Daniel Goleman, 1997)

“A emoção é um estado complexo do organismo caracterizado por uma excitação ou perturbação, que predispõe a uma resposta organizada. As emoções são geradas habitualmente como resposta a um acontecimento interno ou externo” (Bisquerra, 2000)


Educação Emocional

“Educação emocional é um processo educativo contínuo e permanente que pretende potenciar o desenvolvimento emocional como um complemento indispensável ao desenvolvimento cognitivo, constituído ambos os elementos essenciais ao desenvolvimento integral da personalidade.” (Bisquerra, 2000)

Daniel Goleman é o grande impulsionadro do conceito de IE com a difusão dos seus best-sellers, “Emotional Intelligence: 1996” e “Working with Emotional Intelligence: 1998”.
“(…) as pessoas emocionalmente aptas – que conhecem e controlam os seus próprios sentimentos e sabem reconhecer e lidar eficazmente com os sentimentos dos outros – levam vantagem em todos os domínios da vida, quer se trata da vida amorosa ou das relações intimas, ou de aprender as regras não-expressas que ditam o êxito na política das organizações. As pessoas que possuem aptidões emocionais bem desenvolvidas são também, de um modo geral, as que se revelam mais satisfeitas e eficazes nas suas vidas, dominando os hábitos de espírito que estão na base da sua própria produtividade; aqueles que não conseguem obter alguma medida de controlo sobre as suas vidas emocionais travam constantemente batalhas intimas que lhes minam a capacidade de produzir trabalho continuado e pensamentos claros.”

(Daniel Goleman, 1997)

segunda-feira, 2 de abril de 2007




SOARES, Luísa Ducla - Os ovos misteriosos. 7ª
edição. Porto: Afrontamento, 2005.
ISBN: 972-36-0338-1
Ilustradora – Manuela Bacelar
Amanhã vou levar esta história girissima para os terroristas, e entretanto lembrei-me que um dia numa pesquisa na net encontrei as seguintes propostas de actividades:

Esta actividade dirige-se a crianças pequenas, dos três aos seis anos, que não saibam ler. As crianças terão de detectar os erros que o animador comete numa segunda leitura.
􀂊 Cartão Vermelho 􀁆

Objectivos
Entender a leitura em voz alta.
Entender o que se ouve.
Concentração da criança.
Desenvolver a capacidade de observação.

Material:
O mediador terá de elaborar vários cartões vermelhos (do tamanho de uma carta de baralho).

Desenvolvimento da actividade:
Reunidas as crianças, o mediador lê a história “Os ovos misteriosos” em voz alta, pausadamente, para que compreendam o conteúdo.
1º - O mediador estabelece um diálogo com as crianças perguntando se gostaram da história, quais as personagens que participam, etc.
2º - De seguida, o mediador distribui um cartão vermelho por cada menino e explica que lerá novamente a história com algumas diferenças. As crianças deverão estar atentas à leitura e quando ouvirem um erro mostram o cartão vermelho ao mediador.
3º - O mediador inicia novamente a leitura em voz alta, modificando palavras (usando sinónimos, antónimos) poderá substituir os animais por outros (codorniz, pato, jacaré, dragão, etc.).
Esta actividade dirige-se a crianças pequenas, dos três aos seis anos, que não saibam ler. As crianças terão de associar personagens aos objectos.
􀂊 Está aqui!

Objectivos
Entender a leitura em voz alta.
Entender o que se ouve.
Concentração da criança.
Desenvolver a capacidade de observação.
Saber distinguir personagens uns dos outros.

Material:
O mediador deverá elaborar cartões onde estejam desenhados personagens e objectos que identifiquem esses personagens (ex.: personagem - a serpente, objecto – um buraco; personagem – o crocodilo, objecto - o rio, etc.). O mediador poderá recorrer ao livro e digitalizar as imagens ou então desenhar e colori-las.

Desenvolvimento da actividade:
Reunidas as crianças, o mediador lê a história “Os ovos misteriosos” em voz alta, pausadamente, para que compreendam o conteúdo.
1º - O mediador estabelece um diálogo com as crianças perguntando se gostaram da história, quais as personagens que participam, etc.
2º - De seguida, o mediador tem dentro de um saco os cartões e cada criança retira um cartão.
3º - Por último, o mediador explica a tarefa. Vai voltar a ler e quando aparecer a personagem ou o objecto que têm na mão devem diz “está Aqui!”. Os meninos devem agrupar-se à medida que o seu personagem e o seu objecto aparecem.
Nas actividades 1 e 2 pode-se explorar algumas atitudes de amizade, de respeito, de apoio, amor materno, etc.