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terça-feira, 13 de março de 2007

"O Acidente do Menino Maluquinho"

Esta foi a primeira história que inventamos com base em imagens (muitas das imagens se encontram no site do Ziraldo e foi a foto-montagem que me deu mais trabalho até hoje :P), e foi feita no dia Nacional do Deficiente. Estavamos por esta altura a falar sobre os sentidos e já tinhamos falado sobre os invisuais e os surdos e sendo a primeira houve muita ajuda do "je" (sobretudo na parte final) mas ficou engraçada.








































O Acidente do Menino Maluquinho

Era uma vez, um menino maluquinho que se chamava Manuel.
O Manuel gostava de jogar à bola, e era um menino muito maluquinho e traquina.
O Manuel desarrumava todos os brinquedos e era um menino que estava sempre a sorrir… sentia-se feliz e contente.
Certo dia, Manuel e os seus amigos estavam a jogar à bola e houve um menino que chutou com muita, muita, muita força.
Todos os meninos ficaram tristes porque o Manuel não conseguiu agarrar a bola.
A bola tinha desaparecido… o menino Manuel encontrou a bola e foi buscá-la à estrada.
- Eu trago a bola – disse o Manuel.
O menino era tão maluquinho que foi a correr para trazer a bola, só que entretanto…
…passou um carro que vinha na estrada, pisou a bola, e o menino fez um dói-dói.
Ele não passou na passadeira… é maluco!!!
O carro era muito grande e vinha depressa. Coitado do menino Manuel que foi atropelado pelo carro do Sr. Diogo que era azul. O Sr. Diogo ficou triste.
Veio a ambulância e o Manuel foi para o hospital.
No hospital encontrou um homem. Era o Sr. Doutor Mariano.
O Manuel contou que correu e que ficou com um dói-dói na cara no braço e na perna.
- O Sr. Diogo, que vinha no seu carro, não me viu – disse o Manuel.
O Doutor Mariano colocou o braço ao peito do menino… com o acidente o braço ficou partido, e a perna também levou gesso para curar o Manuel, o mais rapidamente possível, para ele poder voltar jogar à bola.
Depois de fazer todos os curativos, o Dr. Mariano ensinou ao Manuel que quando se atravessa a rua deve se passar sempre pela passadeira e que antes de atravessar se deve olhar de um lado para o outro para ver se vem um carro.
- Tiveste muita sorte – disse o Dr. Mariano – Podias ter ficado muito ferido e ter que andar numa cadeira de rodas.
O menino maluquinho ficou triste e a chorar, porque podia ter deixado de andar e ter ficado numa cadeira de rodas.
No hospital, o Dr. Mariano apresentou ao Manuel outros meninos que parecem ser diferentes por terem deficiências físicas.
O menino Manuel conheceu também o Guilherme que usa um aparelho no ouvido porque ele não houve bem.
- Esta menina não consegue ver e chama-se Lurdes. Ela é cega mas descobre as coisas tocando nelas, cheirando e ouvindo – disse o Sr. Doutor.
- Olá! – disse o Guilherme – eu uso um aparelho para ajudar-me a ouvir melhor, e vejo, toco nas coisas e cheiro tal como tu.
Queres vir brincar comigo e com a Lurdes?
O Manuel, a Lurdes e o Guilherme ficaram amigos. Apesar das suas diferenças, eles têm muitas coisas iguais. Devemos assim, ajudar quem precisa com o que cada um de nós faz de melhor e, também temos de tratar os outros de forma igual, mesmo que estes tenham diferenças, para que ninguém se sinta triste.

FIM

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